Lá vou eu ao cabeleireiro, no final peço a famosa fatura com NIF, o proprietário torce o nariz, e lá com muita dificuldade passa a fatura. É a fatura com número de série 2, estamos em abril. A número 1 também a tenho, foi passada em janeiro quando lá tinha ido aparar a juba.

Um almoço na terriola, num restaurante conhecido pela melhor vitela assada. Um papel à porta, “MB fora de serviço” como é costume. Não me preocupo, pois ando sempre com umas notas na carteira. Casa cheia, tive de estacionar no monte e ainda esperar 45 minutos para me sentar. Vitela maravilhosa, vinho fantástico. No final peço a famosa fatura com NIF. Tiveram de chamar o Boss, pois a pessoa que estava ao balcão não sabia passar faturas. Lá vem o número de série 27, estávamos em março.

Um jantar de grupo, restaurante ranhoso. No final já era um preço pré acordado, 25 paus. Como ninguém fez questão de pedir fatura, lá fui eu feito Ambrósio meter aquilo para o IRS. Pedi a famosa fatura com NIF ao qual a proprietária diz me que não pode passar porque senão não lhe compensava. Pensei ouvir mal e perguntei-lhe novamente pela fatura. Ela diz-me que nestes jantares com preço acordado não pode fazer isso. Eu sugiro ligar à GNR, a fatura sai, venho-me embora com a fatura Número 96, estamos em abril…

Agora a sério, sou eu que sou um conas do caralho? Ou não vos pesa na consciência ver este dinheiro que devia ser aplicado na educação, segurança, saúde, etc, a entrar diretamente nos bolsos desta gente? E ainda terem de levar com olhares de como se estivessem a fazer algo de mal…

Está feito o desabafo.

Quero deixar isto claro: não sou de esquerda, nem me identifico com discursos extremistas ou populistas. Sempre me posicionei no centro ou centro-direita, com respeito pela propriedade privada, pelo investimento e pela estabilidade económica.

Mas a situação da habitação em Portugal já ultrapassou todos os limites do razoável.

Hoje, qualquer pessoa com rendimento médio sente na pele a dificuldade em encontrar uma casa onde viver. Jovens qualificados, famílias com estabilidade, profissionais úteis à economia nacional — todos enfrentam preços absurdos, escassez de oferta e concorrência desigual com investidores que não vivem cá, mas compram cá.

As casas estão a ser compradas por estrangeiros ricos, por fundos especulativos, por quem quer apenas rentabilizar. E quem quer viver nelas, não consegue.

E, no meio disto tudo, o que fazem os partidos? Pouco, ou quase nada. Medidas tímidas, paliativas, pensadas para não irritar interesses instalados — mas sem coragem para enfrentar a raiz do problema.

E nós, enquanto sociedade? Nem sequer conseguimos organizar-nos verdadeiramente para exigir soluções. Não há um movimento estruturado, não há pressão real. Há frustração silenciosa — mas pouca ação coletiva.

Não se trata de ideologia. Trata-se de bom senso. As casas em Portugal devem ser, em primeiro lugar, para os portugueses que cá vivem, cá trabalham, cá pagam impostos e querem construir vida neste país.

Há medidas concretas e moderadas que podiam ser implementadas já:

• Tributação progressiva a partir do terceiro imóvel;

• Taxa elevada sobre imóveis devolutos e segundas casas não utilizadas;

• Limitação à compra de habitação por estrangeiros não residentes;

• Regulação séria do alojamento local nas zonas com carência de habitação;

• Isenção ou redução de IVA para quem constrói ou compra a sua primeira habitação em Portugal.

O que falta? Coragem política — e pressão social organizada.

A questão que deixo é esta: Se nem os partidos atuam, e se nem nós, cidadãos, conseguimos unir-nos para exigir o óbvio… então o que resta fazer? Até onde deixamos isto ir?

Porque se não formos nós a exigir soluções concretas, ninguém o vai fazer por nós...

Bom dia, tenho um vizinho que há algum tempo construiu um anexo em que tem um a churrasqueira e um forno em que o fumo das chaminés vem para dentro de minha casa e dos meus vizinhos dos andares de baixo, o que obriga a ter sempre as janelas fechadas. Há alguma coisa que possa fazer?

Deixo-vos aqui o relato de uma fantástica burla/esquema em pirâmide que está a acontecer no norte de Portugal.

A minha mãe que está prestes a reformar-se e que sempre ganhou pouco acima do salário mínimo foi abordada por uma amiga que lhe disse que se ela se quisesse reformar mais cedo e com uma reforma mais alta ela conhecia alguém que podia ajudar.

No desenrolar da conversa essa mesma senhora diz que se conseguiu reformar 3 anos mais cedo e com uma reforma de 1500 euros, e a minha mãe sabendo que toda a vida essa mesma senhora tinha ganho pouco mais que o salário mínimo começou a ficar com a pulga atrás da orelha.

E decidiu alinhar no jogo, dizendo que também queria participar pois a reforma dela ia ser uma miséria, mas que precisava de provas e de saber como funciona.

E aqui vai o esquema:

Para que o tal senhor te "trate" de tudo para a reforma tens que lhe pagar entre 3 a 5 mil euros. Como prova essa senhora mostrou o extrato há minha mãe e efetivamente ela tinha lá um movimento de 1500 euros no entanto como depósito a numerário, coisa que a segurança social nunca faz.

Conclusão esse senhor recebe entre 3 e 5 mil euros para reformar alguém mais cedo e com uma reforma mais alta.

No primeiro mês transfere 1500 euros para quem entra no esquema, essa pessoa passa a palavra e mais gente começa a entrar no esquema criando assim uma linda pirâmide.

E há aqui um problema enorme ele pede às pessoas para não contactarem a segurança social para não levantar suspeitas e as pessoas pensam que estão reformadas sem estarem na realidade.

Já tentei obter os dados do indivíduo mas sem sucesso, no entanto fiz queixa nas autoridades.

Fica o alerta.

A igreja ao serviço dos mais pobres…

A redução de IVA da eletricidade e dos bens alimentares essenciais, mais o aumento em 50% do abono de família para crianças entre os 3 e 6 anos e a redução do IUC em 20% mais a contratação de dentistas e médicos de saúde mental para o SNS que o PS propõe vão custar quanto? Tanto quanto a descida de IRC defendida pela AD. É obra.

O meu nome começa pela letra "R" e reparo que os meus familiares mais velhos (mais de 60 anos de idade) pronunciam o "R" com a língua, mas os familiares mais novos e as pessoas com quem me dou no dia-a-dia (pessoas em idade de trabalho) o pronunciam com o garganta. O que é que aconteceu para se dar esta mudança? Foi alguma coisa por volta do 25 de abril (as pessoas mais velhas já tinham consolidado a forma de falar quando o 25 de abril se deu e as mais novas não e apanharam a mudança)?

Por exemplo: na "Desfolhada" da Simone de Oliveira o "R" é pronunciado com a língua ("É milho-rei") mas em canções dos anos 80 já é pronunciado com a garganta (por exemplo, na canção das Doce "A rádio no ar...").

Reparei hoje enquanto trabalhava que os pacotes de açúcar da delta diminuíram significantemente de tamanho

Há pouco tempo por exemplo descobri a existência de um passe verde na cp que na altura não existia, mas que na altura se existisse tinha poupado um bom dinheiro em viagens.

Epah estava a ver o filme "Os Incríveis" no Disney Plus, por acaso, e pela 1ª vez depois de milhentas vezes de ver o filme detetei um erro.
1:29:22 - É quando eu reparo que existe algo de errado nas gravações.
Quando o Síndrome (Voz de Bruno Salomone) diz "Tu casaste com a mulher elástica? Ahahah Têm estado ocupados" tudo OK.
Mas assim que ele termina essa frase eu noto que existiu conversa de fundo, com vozes no background a falarem casualmente no decorrer apenas dessa frase, terminando no tempo 1:29:30 essa cena.
E até reparei mesmo muito num típico "Ãnh?" português mesmo no final dessa cena.
Se algum entendido disto me puder confirmar que diga, ouvi dizer que um gajo ganhou alguma guita porque detetou erros nas legendas na Netflix.

Uma pequena boa notícia.

Hoje foi um daqueles dias em que parece que o universo decidiu brincar contigo.

Acordei cedo e fui correr na beira do rio Douro com minha esposa. Na volta, ao sair do lugar onde tinha estacionado o carro, acabei me distraindo com uns stories que ela estava assistindo no telemóvel… e pimba: raspei a jante no meio-fio. Começamos bem.

Depois disso, estávamos a limpar a casa. Paramos pra almoçar, voltamos a limpar, e quando finalmente estava tudo em ordem, minha esposa deitou no sofá e apagou. Eu aproveitei o momento de paz pra levar o lixo.

E aí veio o plot twist.

Na volta pra casa, com as mãos ocupadas, as chaves escorregaram. Achei que cairiam no chão, mas não. Caíram direto no vão do elevador, rumo ao fosso. Lá se foram: o comando da garagem, a chave dos arrumos (que é de uma vizinha!), as chaves da porta do prédio e da garagem.

Pensei “pelo menos tenho uma cópia do comando”. Mas não tenho cópia da chave da garagem. Alguém sabe se os técnicos do elevador conseguem acessar o poço pra pegar isso? Ou aquilo é tipo o Triângulo das Bermudas dos objetos perdidos?

O comando novo custa 65€ e a chave do portão é aquela em forma de cruz que costumam ser mais caras. Só pra fechar bem o dia.

E pra completar, hoje é aniversário da minha irmã. Ou seja: essa história virou data comemorativa e entrará para posteridade.

Enfim, só queria partilhar esse caos com alguém. Obrigado por ler.

Hi,

I am admitted to Catolica Lisbon SBE in the program of International Finance, and I would like to know how is the reputation of the business school in Portugal and in Europe? And are the courses well-designed (will they contain most of the skills needed for the future work)? If you are an international student, what are your future plans, working in Portugal or going back to your home country (or is it easy to find a job/ internship in Portugal with a degree of Catolica)? I would really be appreciated if someone could give me some suggestions and opinions!

Olá,

Sou da China, e estou a considerar estudar na Católica Lisbon (Mestrado em Finanças). Queria saber se a escola é bem reconhecida em Portugal e na Europa. Como são os cursos? E como a economia em Portugal não tem sido bem nos úlrimos anos, é fácil arranjar emprego sobre finanças em Portugal agora?

E o mais importante é que precisam de falar Português fluentemente para encontrar um estágio ou emprego? Em Portugal, os lugares de finanças exigem mais a capacidade de Inglês ou de Português? O meu nível de Português é só à volta de B1, procupo muito se poder trabalhar em Portugal. Agradecerei qualquer comentário ou sugestão.

Olá a todos! Estou a criar com outros projetos que tenho uma nova empresa de importação automóvel e gostaria de recolher algumas opiniões de quem já está no meio ou simplesmente gosta de carros.

Já tenho estruturada a operação com contactos de confiança em França, Luxemburgo, Holanda e Alemanha, bem como empresas de transporte e legalização bem como o financiamento em Portugal. A ideia é começar com viaturas mais acessíveis, com bom potencial de revenda, mas crescer para um modelo mais robusto e especializado.

Quero fugir ao típico modelo de importação — a ambição é criar algo realmente profissional, com atenção ao detalhe, ao serviço ao cliente e ao pós-venda.

Apesar de já existirem empresas que facilitam financiamento, a diferença estará na forma como é apresentada toda a experiência ao cliente: mais próxima, mais transparente e com maior atenção ao que realmente importa para quem compra.

Estou também a explorar uma vertente de investimento, semelhante ao que já aplico no imobiliário (fix and flip e imóveis em planta).

A ideia seria permitir que investidores entrem com capital para determinados carros, e a nossa equipa trataria de tudo — compra, transporte, legalização e venda — repartindo depois os lucros com o investidor.

Acham que este modelo pode resultar no setor automóvel?

O que valorizam numa empresa de importação? Que tipo de abordagem ou serviço acham que ainda está em falta em Portugal?

Queria uma ajuda para relembrar as músicas que se cantava nos autocarros.

Lembro-me da do Sr. Motorista que de vez em quando é lembrada em vários sítios, mas há uma que gostava de me lembrar da continuação. Alguém conhece: "Ser dread é usar o chapéu ao contrário, fazer uma fisga perfeita,..."? Terá sido algo inventado na minha zona?

E já agora um refresco de memória para aquelas músicas que saltam de pessoa em pessoa. No fim dizíamos o nome da próxima pessoa, que tinha de repetir e passar a outro.